terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A nova peste

Tava eu aqui, em outra madrugada insone, vendo fotos no facebook porque não ter o que fazer é absolutamente foda, quando de repente, não mais do que de repente percebo uma coisa que na verdade eu já sabia, faz sentido isso?
Já sabia porque todo mundo sabe e percebi porque isso me atingiu de uma maneira incômoda.
Seis pessoas em uma foto e todas de jeans. Eu sei, eu sei, todo mundo sabe : reza a lenda que brasileiros e brasileiras usam muito, se acomodam no combo jeans e camiseta (na Ofina já falaram disso mas eu não achei o link para o post específico ...).
Mas isso nunca tinha me incomodado como agora.
Seis pessoas, dos 19 aos 25 anos, de nacionalidades diferentes me levam a crer que não é um fenômeno exclusivamente brasileiro.
Sei lá, isso me fez pensar se isso significa que o jeans é a nova peste bubônica, saca? Que dizimou 1/3 da população européia na Idade Média ...
Claro que eu gosto do bom e velho jeans, amigo para todas as horas mas eu, ser humano desconfiado que sou, nunca vejo esses grandes fenômenos massificados e massificantes como algo positivo. Acho que eles servem para uniformizar mentes e comportamentos, digamos assim, mais ou menos como se estivesse escrito em algum lugar que quem sair desse padrão será punido, no melhor sentido de coação social e adestramento de massas.
Talvez eu esteja ficando paranóica, ando me sentido assim com relação à outros assuntos e nem direi que um dia farei um post sobre isso porque eu acabo esquecendo mesmo (percebi ontem relendo uns posts antigos, montanha de coisas que um dia eu supostamente aprofundaria/abordaria e hoje nem me lembro mais outra vez). 
É eu deveria dormir!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Bem mais interessantes

Eu as vezes vivo romances inteiros dentro da minha cabeça.
E quando digo romance, estou falando tanto do gênero literário quanto do romance romance, daqueles de mãozinhas dadas.
Um amigo meu um tanto machista disse que mulher vive carente e escolhendo, escolhendo homem.
Com todas as ressalvas que tenho de comentário tão simplório, sei lá talvez haja alguma mínima verdade nisso mas é uma verdade que se aplica tanto à homens quanto à mulheres.
Todo mundo tem seus dias de carência, em que mesmo não acreditando em monogamia, quer estar de mãozinhas dadas e toda aquela lenga lenga. Esse é o romance romance que as vezes vivo só dentro da minha cabeça, quando fico imaginando como poderia ser. Tudo que poderia dar errado, todos os risos possíveis e finais imagináveis.
Também tem o gênero literário, que vivo intensamente dentro da minha cabeça como uma forma de exercício para os livros que talvez-quem-sabe-um-dia-escreverei.
Mas acredito que para todos os romances a explicação é a mesma: eu tenho muita imaginação.
Acho ter imaginação, correndo o risco de soar muito presunçosa, sinal da minha inteligência. Mas como tudo na vida, isso gera um ônus: minha vida acaba sendo bem mais interessante dentro da minha cabeça.
E depois de viver tantas aventuras fica difícil se interessar pela realidade.
O foda é que a realidade é o que há nessa vida para viver, digamos assim. E não me venham com essa de viver os sonhos. Sonho deixa de ser sonho quando acontece, a não ser que seja o sonho da padoca mas desse eu não gosto.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Eu não sou um cavalo!

Pois é, pois é ... madrugada de sábado e onde estou??? Escrevendo um post of course!
Insônia ataca novamente!
Daí que queria fazer uma lista já para 2012 porque ele já tá ae!
Mas como diz minha prima percebi que sou uma pessoa meio sem metas ...
Foda! Queria ser uma dessas pessoas super organizadas, cheias de metas e energia para alcançá-las.
Não sei bem o que causa essa falta patológica de objetivos, talvez seja sintoma de toda uma geração já que a maioria dos meus amigos também se enquadram na categoria dos seres meio sem metas.

me.ta1
sf (lat meta) 1 Alvo, mira. 2 Fim a que se dirigem as ações ou os pensamentos de alguém. 3 Baliza, barreira, limite, marco, termo. 4 Esp Arco, cidadela, gol. 5 Arena. 6 Poste ou sinal que, nas corridas de cavalos ou nas regatas, indica o ponto final da carreira. sf pl Resultados sucessivos a obter na programação de um trabalho.

Acho que é esse o problema: eu não sou um cavalo, não estou em uma corrida e não quero chegar ao fim da estrada porque acho sinceramente que o final dessa estrada aqui é uma cova rasa ...  
Sei lá, ou talvez seja só preguiça mesmo, vai saber ...

PS: dizem que atraímos os semelhantes, talvez isso explique os meus amigos meio sem metas ;)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Como deveria ser



Porque né tô em ritmo de férias finalmente e posso voltar a me divertir um pouquinho.
Eu adoraria ter um vira-tempo, quem não adoraria? Mas falo disso outro dia ....



Esse fim com certeza teria poupado muitas folhas de papel  porque né gente, oh série ruim e eu posso falar porque li mesmo ¬¬ Alguns dos motivos pelos quais é ruim aqui (o post é sobre o filme que me recuso a pagar para assistir no cinema mas super se aplica ao livro).

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Look do dia

 Já faz algum tempo que ando lendo blogs de moda por ai, porque todo fim de ano dou uma surtada em relação a um assunto, leio, pesquiso obsessivamente e depois lido com isso em doses mais homeopáticas, de forma que não prejudiquem nem a minha saúde nem os meus todos os outros afazeres diários.
 Ano passado, no final do ano (tem que ser no fim do ano e do semestre que é para te foder e tirar o foco dos trabalhos acadêmicos) foi a moda. Esse ano, a decoração.
 Mas vamos lá à moda.
 Depois de um ano de doses homeopáticas de observação tranquila cheguei a conclusão de que acho um barato todos os "look do dia", "hoje eu vou assim" e afins.
 Acho um barato não de uma forma totalmente pejorativa, tá mais para uma invejinha branca do tipo: "caralho final de semestre, trabalho, estudo e o diabo a quatro e ela toda se montou", sacaram? 
Queria eu ter essa disposição toda mas a verdade é que tem dia que parece que nem penteei o cabelo, e não é que não tenha penteado, veja bem. E o cansaço é tanto que entre dormir mais quinze minutos ou levantar e fazer qualquer coisinha, por mínima que seja, para disfarçar as olheiras e etc, eu simplesmente prefiro dormir.
Esse lance de look do dia não rola pra mim, a não ser que não tenha mais nada a fazer e o mundo não esteja desabando na minha cabeça.
Sei lá ...
É só uma invejinha mesmo, adoraria ser esse tipo de mocinha mais condicionada, disposta a perder alguns preciosos minutos de sono em um dia que será louco, em uma semana foda, de um mês totalmente estressante.
É isso! Tenho dito! 

domingo, 4 de dezembro de 2011

Menina não pode

Menina não pode:


  • sentar de perna aberta;
  • usar boné sem ficar parecendo frentista (juro que já ouvi isso);
  • brincar de carrinho e odiar a Barbie;
  • exercer sua liberdade sexual (traduzindo: dar para quem quiser);
  • conhecer o próprio corpo (se masturbar, sacou??);
  • passar em frente a uma obra sem ouvir absurdos;
  • dizer 'Não estou interessada em você' sem um ' ... sabe o que é ...'

e por aí vai ...
Menina não pode um monte de coisa mas com certeza podemos nos divertir um pouquinho ;)
Fica a dica do Menina não pode, tirinhas de menina para meninas e meninos de todas as idades.
E se você tiver tido um dia ruim lembre-se ...


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Lady Murph

E a novela uspiana continua, ou continua em termos porque ouvi dizer que a FAU volta para as provas (alguém me explica o proposito de uma greve nesses termos??O.o). E é um bem ouvi dizer mesmo, porque estou muito ocupada tentando não morrer nesse fim de semestre para prestar atenção em novela de qualquer tipo.
Mas por que disse que ela continua então?
Porque minha unidade, esquizofrênica e atrasada como ela só, resolve na sexta passada fazer paralisação essa semana (quarta dia 30), bem no dia em que meu grupo deveria apresentar um seminário. Daí professor esquerdinha resolve transformar nosso simples seminário em atividade de paralisação para toda unidade.
E o tempo fechou, as pessoas pipocaram do grupo, trabalho quase pronto. Me exaltei, me revoltei, me rebelei. (não com os colegas e sim com professores que mudam as regras do jogo aos 45 do segundo tempo).
Daí lembrei de quando era adolescente e era super inconformada com tudo e não tinha medo de nada, porque né se der uma grande merda nessa fase da vida, você dá de ombros e segue em frente. Talvez para alguns seja assim sempre ...
 Mas tirando esse pequeno raio de esperança de tempos idos (isso faz sentido?), sexta foi uma bosta, transito anormal mesmo para uma sexta, pressão caindo no metrô, desmaio e todo um chororô. E depois de chegar em casa quase onze da noite ainda corto o dedo todo.
Daí o que fazer? Esperar virar o dia para o chuveiro não queimar é claro, porque com essa sorte toda ...
Nesses dias, embora não acredite muito no azar, me convenço que o azar na realidade é uma senhora Tensa Pirada e Mortal que merce todo o meu respeito. Uma verdadeira Lady. 

PS: domingo teve Fuvest, um dia ainda digo o que penso disso ¬¬

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A USP, a PM, os maconheiros e tudo mais

Eu evito assuntos polêmicos. Fato.
Talvez por ter sido uma adolescente muito aguerrida e ter me decepcionado cedo com a natureza humana.
 Isto posto, coisas como essa me fazem querer falar e parar de evitar esses assuntos.
É fato que a sociedade nos vê como privilegiados, que a USP custa caro. Depois de um tempo lá dentro, você se fecha em si mesmo e fica fácil esquecer todo o resto do mundo. É um erro.
Mas daí chamar FFLCH de fedida e colocar as coisas de maneira tão rasa.
Eu já andava um tanto quanto desapontada com Tas depois que comecei a acompanhar o blog da Lola (aliás o blog super vale uma visita) mas francamente, ele foi um uspiano (POLI) deveria entender a importância que a FFLCH tem, sei lá. Claro rivalidade entre unidades sempre há.
Mas independente da opinião desse ou daquele o que realmente tem me espantado são os comentários de leitores em diversos portais por aí, que não divergem muito nem em teor nem em forma do que foi colocado pelo Tas.
As pessoas acreditam mesmo que queremos fumar maconha pelo campus, que somos elite, mimados, desocupados e todo esse discurso fácil e conveniente...
Eu nem sei onde queria chegar com esse post. Eu não apoio/apoiei a invasão, muito menos o descumprimento de uma ordem judicial (eles poderiam e deveriam  ter contestado judicialmente) e alunos agindo contra a decisão coletiva e se recusando a sair da reitoria, ainda na terça passada. Mas também não apoio violência policial e espetáculo para a mídia. Porque no fim foi isso que aconteceu.
Terça-feira cheguei para fazer uma prova no MAC (para quem não conhece a cidade universitária é de frente para a reitoria) e tinha tudo lá: o choque, a cavalaria, o esquadrão anti-bomba e helicóptero sobrevoando. Só não tinha porta destrancada para entrarmos. E ainda assim, deram um jeito e  fizemos prova com o barulho das patinhas dos cavalos, do helicóptero e das palavras de ordem dos estudantes.
Surreal, todo esse aparato policial para tirar estudantes desarmados de dentro do prédio.
E os relatos dos moradores do CRUSP, impedidos de sair para o trabalho, acuados com bombas de gás, foi mais surreal ainda.
Francamente nessa confusão toda não sei quem me decepcionou mais: os alunos desrespeitando decisão coletiva ou o Estado, representado em sua polícia e na reitoria da universidade.
Pensando bem talvez eu  não tenha me decepcionado tanto com a natureza humana, sempre é possível nos decepcionarmos mais.



sábado, 29 de outubro de 2011

Perco toda minha gentileza



Incrível quanto o tempo não está sendo legal comigo mesmo abrindo mão das minhas madrugadas, afinal dormir pra quê não é mesmo?? Totalmente inútil esse tal de descanso.
 E quanto mais vivo, mais me convenço das coisas óbvias: que São Paulo não foi projetada para pedestre; que foi-se o tempo em que para ir a qualquer lugar nessa cidade você levava uma hora, agora você leva uma hora e 1/2 ou duas, dependendo da sua sorte ou da falta dela; que quanto mais responsabilidades menos tempo resta para viver. E veja bem, viver consome um bom tempo, ser feliz um tempo maior ainda. Mas eu não tenho tido tempo para fazer nenhuma coisa nem outra ... A sensação é de viver para enxugar gelo e ainda assim, você não quer, não pode, não vai abrir mão de nada do que faz.
 E assim vamos empurrando a vida, cada vez mais estressados em uma cidade cada vez menos gentil com as pessoas, porque fato: pessoas estressadas não são gentis. 
Eu sinto que uma ou duas vezes por semana perco toda minha gentileza e me torno um tipinho de gente detestável e caricato: paulistana estressada.

sábado, 15 de outubro de 2011

Boas ideias

 Quando vejo essas ideias irritantemente criativas eu me sinto uma bobona. Uma bobona cheia de vontade de implementar tais ideias mas ainda assim uma bobona.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Luz de fim de semana

 Eu estava quase dormindo, caindo de sono, quando vejo que estava passando no SBT o filme "Um diabo diferente".
 Eu já tinha assistido uma ou duas vezes e achado legalzinho, então para matar o tempo e dormir de novo com a TV ligada, decidi assistir outra vez, daí que desse vez eu vi isto:

*

 Daí lembrei disto:

**
 E associei assim:

Faz ou não faz sentido?? ^^
Sono produtivo esse!


*Rhys Ifans - eu acho que nem sei falar o nome dele O.o
** Supla

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Eu vejo flores em você

 Crise nervosa, gripe, febre e você não sabe mais o que dói porquê.
 Não sabe se o corpo dói de febre ou cansaço. 
 Não sabe se o sono é só sono, ou  é a febre.
 Não sabe de mais nada, e de repente você tropeça e percebe que, apesar do seu humor, o dia está lindo. No susto de quase dar com a cara no chão você respira fundo, sente o cheiro das flores e percebe que a primavera chegou.
 E começa a notar todas as obviedades para as quais você esteve ocupado demais: que o dia pode estar ensolarado apesar do seu humor cinza, que a terra gira, a primavera uma hora acontece e a vida pode passar sem você. 
 E de repente você começa a reparar que existem muitas flores a sua volta e tem vontade de comprar um vestido, blusa, saia, qualquer coisa com estampa liberty porque a primavera chegou e, talvez, agora ela possa acontecer.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A vida da gente, da gente quem?

 E hoje estréia mais uma novela.
 Eu particularmente não sou grande fã de novela, acho uma perda de tempo assisti-las e gostaria de ter me dado conta disso mais cedo na vida.
 Mas se você fizer muita questão, basta ver a primeira e a última semana. Entende-se tudo, não perde-se nada, principalmente o seu tempo.
 Como não vivo em uma caverna não pude deixar de notar que em 'A vida da gente' Fernanda Vasconcelos interpretará novamente uma mocinha, e novamente uma mocinha que engravida assim meio na base do sem querer querendo, como diria o Chaves.
 E isso me espanta, muito.
 Não porque mocinhas de novela não devessem engravidar, não porque Fernanda interpretará mais uma mocinha, coisa que se eu muito não me engano ela vem fazendo desde que começou na televisão.
 Não! Me assusta porque sei o quanto isso é comum não só na ficção.
 Jovens, e jovens não tão jovens, engravidando assim meio sem querer querendo e nem entrarei na questão de planejamento familiar, que na minha opinião é importante e deveria ser levado mais a sério pelas pessoas de modo geral.
Oh não! Imagina, como falar em planejamento familiar entre jovens se você se quer consegue convencê-los a usar camisinha? De fato impensável!
 Mas me assusta muito pensar que se estão engravidando no sem querer querendo é porque, de fato, não estão usando preservativo e se não estão usando preservativo poderiam pegar inúmeras doenças, de HIV a sífilis, passando pela gonorreia e o HPV, para ficarmos só nas mais famosas.
 Isso é surreal e assustador.
E quero saber quando teremos uma mocinha de novela que não engravide sem querer, que priorize os estudos, a carreira e a estabilidade financeira antes de decidir ter um filho.
 Quero saber quando não haverá mais chororô porque ninguém quer saber da sua gravidez. É claro que ninguém quer saber. Ao menos na novela, pelo que entendi das chamadas, você, uma tenista com futuro promissor, viverá um romance rápido e mais rápido ainda ficará gravida.
 Querida no seu lugar nem eu ia querer saber dessa gravidez mas isso já é assunto para outro post.
 Isso é a vida da gente? Da gente quem?
 Desse massa imensa de mulheres, que cedo demais na vida fracassa nos estudos, se vê sem perspectivas, aceita se relacionar com parceiros não tão legais porque acredita não conseguir nada melhor? Que chega aos vinte e três anos de idade com dois filhos, ou mais,  para criar? Que delega aos outros as escolhas sobre o próprio destino?
 Dessa massa de gente irresponsável que pensa que ter filho é brincar de boneca e casar é brincar de casinha?
 Oh céus! Só lamento por todos nós se essa é a vida da gente!

VII Semana de Gestão de Políticas Públicas

Começou hoje e vai até o dia 30 de setembro a VII Semana de Gestão de Políticas Públicas, que esse ano tem como tema "Poder municipal e desenvolvimento local". 
 Antes da semana começar era possível se inscrever para obter certificado depois, mas se você é dos meus e acha que certificados não servem para nada, é só aparecer.



                                                                             

Rápido e fácil

Rápido, fácil e ainda dá para usar nesta primavera esquisita ...
Particularmente acho que fica melhor com um lenço um pouco mais estreito mas vai de gosto e do que tiver a mão.




segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O futuro é agora?

Hoje os jornais só falaram em Dilminha, que foi capa da Newsweek, daí que recebi por e-mail essa prévia, que vale a leitura, sempre é interessante saber como somos retratados lá fora, digamos assim.





Don’t Mess With Dilma

A woman is president in booming, macho Brazil. And she’s calling all the shots.

Of the many war stories that Dilma Vana Rousseff tells of her rise from revolutionary to career bureaucrat to president of Brazil, one in particular stands out. It was early in the race to succeed Luiz Inácio Lula da Silva, and most Brazilians were waking up to the idea of life without their hyperpopular leader, the “father of the poor.” One day in a crowded airport a woman and her young daughter tentatively approached Rousseff to get a closer look at the upstart female frontrunner. “Can a woman be president?” the girl—whose name, fittingly, was Vitória—wanted to know. “She can,” Rousseff answered. With that Vitória thanked Rousseff, raised her chin, and walked off a few inches taller.

Click here to find out more!
Rousseff smiled as she recalled the episode in an interview with Newsweek at Brasília’s presidential palace. It was close to 6 p.m. and the fierce sun over the Brazilian central plateau was already dimming, but Rousseff’s day was far from done. Flash floods in the south had left thousands homeless. Construction work for the soccer World Cup, which Brazil will host in 2014, was lagging. The press was still feasting on the carcass of corruption scandals and a cabinet flap that had cost her five ministers in less than nine months. And yet Rousseff, in a fuchsia jacket, black slacks, and oversize pearl drop earrings, looked unflustered as she spoke about Brazil, the world economy, poverty, and corruption. Her hair was thick and lustrous, her cheeks flush, with no trace of the grinding sessions of chemotherapy she underwent to treat a lymphoma she discovered in 2009. For nearly an hour she held forth, firing off data points and toggling easily from job creation (“We’ve generated 1,593,527 in the first six months”) to T. S. Eliot (“Ash Wednesday” is a favorite) to how women can rewrite the rules of political engagement. “When I was little I wanted to be a ballerina or a firefighter, full stop,” she said. “I don’t know if it’s a new world, but the world is changing. For a girl even to ask about being president is a sign of progress.”

For those still in doubt, the U.N. General Assembly that convenes in New York this week is a portrait of a new world order. Hillary Clinton will be there, and so will Angela Merkel, the German chancellor, whose word may ultimately determine the fate of the stricken European Union. More remarkably, perhaps, four of the 20 women heads of state today (12 of whom are expected at the Assembly) hail from the Americas; the others are Argentina’s Cristina Kirchner, Laura Chinchilla of Costa Rica, and Kamla Persad-Bissessar of Trinidad and Tobago. And on Sept. 21, when Rousseff takes the podium, she will be the first woman to deliver the opening address to this global sea of suits since the U.N. was founded.

Rousseff’s rise jibes with Brazil’s. Once a chronic underachiever, Brazil is on a roll. Last year the economy grew by 7.5 percent, twice the world average, and it will post a respectable 3 to 3.5 percent in bearish 2011. It’s telling that while the richest nations are scrambling to avoid a double-dip recession, Brazil is trying to cool its scorching economy. Its currency is stable; its justice system—while flawed and plodding—functions; and its media are among the scrappiest in the hemisphere.

With the richest nations stalled and the Arab world in revolt, this booming, democratic nation is breaking its hemispheric bounds. Last week Brazil even floated the idea of joining a euro-zone bailout. “We need to study a way for emerging nations with greater firepower to help Europe,” said Rousseff’s finance minister, Guido Mantega, who will meet with fellow officials of the BRICs (Brazil, Russia, India, and China) at the annual IMF–World Bank gathering in Washington this week. “In 2008, we helped raise the IMF’s funding capacity from $250 billion to $1 trillion. We can do something like this today.” No one seriously expected Brazil to save Greece. (Reuters called Mantega’s offer a “hollow power play” and a low-risk way to “enhance Brazil’s international status.”) But who’d have imagined this from the land that 15 years ago was a brittle link in the world financial order? “For so long, you were called a country of the future,” Barack Obama told a packed opera house in Rio de Janeiro in March, quoting the old saw that Brazil was the country of the future and always would be. “The people of Brazil should know that the future has arrived. It is here now.”

O que acham senhoras e senhores?

4° edição do Festival de Curtas Metragens de Direitos Humanos ENTRETODOS

Acontece entre os dias 20 e 23 de setembro de 2011, sempre às 16h, mostra do Festival de Curtas Metragens de Direitos Humanos ENTRETODOS, promovido pela Comissão de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo.
A mostra também ocorre entre os dias 17 e 25 de setembro em outros locais da cidade como o CineSesc, na Matilha Cultural e em vários outros espaços. 
Mas a  abertura oficial acontecerá no dia 20 de setembro, a partir das 21 horas, no CineSesc,com um debate com o cineasta Cao Hamburger, diretor de “Castelo RáTimBum”, amor de minha infância( o filme e a série, não o diretor para que fique bem claro ¬¬)


Programação completa aqui.


Quando:  de 20 a 23 de setembro, sempre às 16h
Onde:  Av. IV Centenário, 1268 – Portão 7A – UMAPAZ - Parque Ibirapuera
Informações: 11 5572-1004
Não é necessária inscrição prévia, mas recomendam chegar com 15 minutos de antecedência.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Viva a criatividade


 O que a criatividade não faz ...
 Faz tempo que vi o vídeo e faz tempo que digo que comprarei uma camisa masculina, porque a última que eu tive, do último ex foi para o saco da doação na minha antepenúltima crise do "fora energia velha".
 Se serve de alguma coisa, andei experimentando algumas camisas por aí e percebi que funciona melhor com as listradas mesmo, as 'peças' ficam mais bonitas ;) com as lisas perde metade da graça.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mudamos

Oh sim, nos mudamos.
Mudamos para um .com?
Para um blog com mais cara de profissa?
Migramos conteúdo?
A resposta para todas essas questões é não!
Então porque nos mudamos? Eis a questão!
Ainda não sabemos, talvez nunca venha a saber ...

...Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão ...


 (Trecho: "Tabacaria" 
Álvaro de Campos- Fernando Pessoa)