terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A nova peste

Tava eu aqui, em outra madrugada insone, vendo fotos no facebook porque não ter o que fazer é absolutamente foda, quando de repente, não mais do que de repente percebo uma coisa que na verdade eu já sabia, faz sentido isso?
Já sabia porque todo mundo sabe e percebi porque isso me atingiu de uma maneira incômoda.
Seis pessoas em uma foto e todas de jeans. Eu sei, eu sei, todo mundo sabe : reza a lenda que brasileiros e brasileiras usam muito, se acomodam no combo jeans e camiseta (na Ofina já falaram disso mas eu não achei o link para o post específico ...).
Mas isso nunca tinha me incomodado como agora.
Seis pessoas, dos 19 aos 25 anos, de nacionalidades diferentes me levam a crer que não é um fenômeno exclusivamente brasileiro.
Sei lá, isso me fez pensar se isso significa que o jeans é a nova peste bubônica, saca? Que dizimou 1/3 da população européia na Idade Média ...
Claro que eu gosto do bom e velho jeans, amigo para todas as horas mas eu, ser humano desconfiado que sou, nunca vejo esses grandes fenômenos massificados e massificantes como algo positivo. Acho que eles servem para uniformizar mentes e comportamentos, digamos assim, mais ou menos como se estivesse escrito em algum lugar que quem sair desse padrão será punido, no melhor sentido de coação social e adestramento de massas.
Talvez eu esteja ficando paranóica, ando me sentido assim com relação à outros assuntos e nem direi que um dia farei um post sobre isso porque eu acabo esquecendo mesmo (percebi ontem relendo uns posts antigos, montanha de coisas que um dia eu supostamente aprofundaria/abordaria e hoje nem me lembro mais outra vez). 
É eu deveria dormir!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Bem mais interessantes

Eu as vezes vivo romances inteiros dentro da minha cabeça.
E quando digo romance, estou falando tanto do gênero literário quanto do romance romance, daqueles de mãozinhas dadas.
Um amigo meu um tanto machista disse que mulher vive carente e escolhendo, escolhendo homem.
Com todas as ressalvas que tenho de comentário tão simplório, sei lá talvez haja alguma mínima verdade nisso mas é uma verdade que se aplica tanto à homens quanto à mulheres.
Todo mundo tem seus dias de carência, em que mesmo não acreditando em monogamia, quer estar de mãozinhas dadas e toda aquela lenga lenga. Esse é o romance romance que as vezes vivo só dentro da minha cabeça, quando fico imaginando como poderia ser. Tudo que poderia dar errado, todos os risos possíveis e finais imagináveis.
Também tem o gênero literário, que vivo intensamente dentro da minha cabeça como uma forma de exercício para os livros que talvez-quem-sabe-um-dia-escreverei.
Mas acredito que para todos os romances a explicação é a mesma: eu tenho muita imaginação.
Acho ter imaginação, correndo o risco de soar muito presunçosa, sinal da minha inteligência. Mas como tudo na vida, isso gera um ônus: minha vida acaba sendo bem mais interessante dentro da minha cabeça.
E depois de viver tantas aventuras fica difícil se interessar pela realidade.
O foda é que a realidade é o que há nessa vida para viver, digamos assim. E não me venham com essa de viver os sonhos. Sonho deixa de ser sonho quando acontece, a não ser que seja o sonho da padoca mas desse eu não gosto.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Eu não sou um cavalo!

Pois é, pois é ... madrugada de sábado e onde estou??? Escrevendo um post of course!
Insônia ataca novamente!
Daí que queria fazer uma lista já para 2012 porque ele já tá ae!
Mas como diz minha prima percebi que sou uma pessoa meio sem metas ...
Foda! Queria ser uma dessas pessoas super organizadas, cheias de metas e energia para alcançá-las.
Não sei bem o que causa essa falta patológica de objetivos, talvez seja sintoma de toda uma geração já que a maioria dos meus amigos também se enquadram na categoria dos seres meio sem metas.

me.ta1
sf (lat meta) 1 Alvo, mira. 2 Fim a que se dirigem as ações ou os pensamentos de alguém. 3 Baliza, barreira, limite, marco, termo. 4 Esp Arco, cidadela, gol. 5 Arena. 6 Poste ou sinal que, nas corridas de cavalos ou nas regatas, indica o ponto final da carreira. sf pl Resultados sucessivos a obter na programação de um trabalho.

Acho que é esse o problema: eu não sou um cavalo, não estou em uma corrida e não quero chegar ao fim da estrada porque acho sinceramente que o final dessa estrada aqui é uma cova rasa ...  
Sei lá, ou talvez seja só preguiça mesmo, vai saber ...

PS: dizem que atraímos os semelhantes, talvez isso explique os meus amigos meio sem metas ;)