segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A vida da gente, da gente quem?

 E hoje estréia mais uma novela.
 Eu particularmente não sou grande fã de novela, acho uma perda de tempo assisti-las e gostaria de ter me dado conta disso mais cedo na vida.
 Mas se você fizer muita questão, basta ver a primeira e a última semana. Entende-se tudo, não perde-se nada, principalmente o seu tempo.
 Como não vivo em uma caverna não pude deixar de notar que em 'A vida da gente' Fernanda Vasconcelos interpretará novamente uma mocinha, e novamente uma mocinha que engravida assim meio na base do sem querer querendo, como diria o Chaves.
 E isso me espanta, muito.
 Não porque mocinhas de novela não devessem engravidar, não porque Fernanda interpretará mais uma mocinha, coisa que se eu muito não me engano ela vem fazendo desde que começou na televisão.
 Não! Me assusta porque sei o quanto isso é comum não só na ficção.
 Jovens, e jovens não tão jovens, engravidando assim meio sem querer querendo e nem entrarei na questão de planejamento familiar, que na minha opinião é importante e deveria ser levado mais a sério pelas pessoas de modo geral.
Oh não! Imagina, como falar em planejamento familiar entre jovens se você se quer consegue convencê-los a usar camisinha? De fato impensável!
 Mas me assusta muito pensar que se estão engravidando no sem querer querendo é porque, de fato, não estão usando preservativo e se não estão usando preservativo poderiam pegar inúmeras doenças, de HIV a sífilis, passando pela gonorreia e o HPV, para ficarmos só nas mais famosas.
 Isso é surreal e assustador.
E quero saber quando teremos uma mocinha de novela que não engravide sem querer, que priorize os estudos, a carreira e a estabilidade financeira antes de decidir ter um filho.
 Quero saber quando não haverá mais chororô porque ninguém quer saber da sua gravidez. É claro que ninguém quer saber. Ao menos na novela, pelo que entendi das chamadas, você, uma tenista com futuro promissor, viverá um romance rápido e mais rápido ainda ficará gravida.
 Querida no seu lugar nem eu ia querer saber dessa gravidez mas isso já é assunto para outro post.
 Isso é a vida da gente? Da gente quem?
 Desse massa imensa de mulheres, que cedo demais na vida fracassa nos estudos, se vê sem perspectivas, aceita se relacionar com parceiros não tão legais porque acredita não conseguir nada melhor? Que chega aos vinte e três anos de idade com dois filhos, ou mais,  para criar? Que delega aos outros as escolhas sobre o próprio destino?
 Dessa massa de gente irresponsável que pensa que ter filho é brincar de boneca e casar é brincar de casinha?
 Oh céus! Só lamento por todos nós se essa é a vida da gente!

VII Semana de Gestão de Políticas Públicas

Começou hoje e vai até o dia 30 de setembro a VII Semana de Gestão de Políticas Públicas, que esse ano tem como tema "Poder municipal e desenvolvimento local". 
 Antes da semana começar era possível se inscrever para obter certificado depois, mas se você é dos meus e acha que certificados não servem para nada, é só aparecer.



                                                                             

Rápido e fácil

Rápido, fácil e ainda dá para usar nesta primavera esquisita ...
Particularmente acho que fica melhor com um lenço um pouco mais estreito mas vai de gosto e do que tiver a mão.




segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O futuro é agora?

Hoje os jornais só falaram em Dilminha, que foi capa da Newsweek, daí que recebi por e-mail essa prévia, que vale a leitura, sempre é interessante saber como somos retratados lá fora, digamos assim.





Don’t Mess With Dilma

A woman is president in booming, macho Brazil. And she’s calling all the shots.

Of the many war stories that Dilma Vana Rousseff tells of her rise from revolutionary to career bureaucrat to president of Brazil, one in particular stands out. It was early in the race to succeed Luiz Inácio Lula da Silva, and most Brazilians were waking up to the idea of life without their hyperpopular leader, the “father of the poor.” One day in a crowded airport a woman and her young daughter tentatively approached Rousseff to get a closer look at the upstart female frontrunner. “Can a woman be president?” the girl—whose name, fittingly, was Vitória—wanted to know. “She can,” Rousseff answered. With that Vitória thanked Rousseff, raised her chin, and walked off a few inches taller.

Click here to find out more!
Rousseff smiled as she recalled the episode in an interview with Newsweek at Brasília’s presidential palace. It was close to 6 p.m. and the fierce sun over the Brazilian central plateau was already dimming, but Rousseff’s day was far from done. Flash floods in the south had left thousands homeless. Construction work for the soccer World Cup, which Brazil will host in 2014, was lagging. The press was still feasting on the carcass of corruption scandals and a cabinet flap that had cost her five ministers in less than nine months. And yet Rousseff, in a fuchsia jacket, black slacks, and oversize pearl drop earrings, looked unflustered as she spoke about Brazil, the world economy, poverty, and corruption. Her hair was thick and lustrous, her cheeks flush, with no trace of the grinding sessions of chemotherapy she underwent to treat a lymphoma she discovered in 2009. For nearly an hour she held forth, firing off data points and toggling easily from job creation (“We’ve generated 1,593,527 in the first six months”) to T. S. Eliot (“Ash Wednesday” is a favorite) to how women can rewrite the rules of political engagement. “When I was little I wanted to be a ballerina or a firefighter, full stop,” she said. “I don’t know if it’s a new world, but the world is changing. For a girl even to ask about being president is a sign of progress.”

For those still in doubt, the U.N. General Assembly that convenes in New York this week is a portrait of a new world order. Hillary Clinton will be there, and so will Angela Merkel, the German chancellor, whose word may ultimately determine the fate of the stricken European Union. More remarkably, perhaps, four of the 20 women heads of state today (12 of whom are expected at the Assembly) hail from the Americas; the others are Argentina’s Cristina Kirchner, Laura Chinchilla of Costa Rica, and Kamla Persad-Bissessar of Trinidad and Tobago. And on Sept. 21, when Rousseff takes the podium, she will be the first woman to deliver the opening address to this global sea of suits since the U.N. was founded.

Rousseff’s rise jibes with Brazil’s. Once a chronic underachiever, Brazil is on a roll. Last year the economy grew by 7.5 percent, twice the world average, and it will post a respectable 3 to 3.5 percent in bearish 2011. It’s telling that while the richest nations are scrambling to avoid a double-dip recession, Brazil is trying to cool its scorching economy. Its currency is stable; its justice system—while flawed and plodding—functions; and its media are among the scrappiest in the hemisphere.

With the richest nations stalled and the Arab world in revolt, this booming, democratic nation is breaking its hemispheric bounds. Last week Brazil even floated the idea of joining a euro-zone bailout. “We need to study a way for emerging nations with greater firepower to help Europe,” said Rousseff’s finance minister, Guido Mantega, who will meet with fellow officials of the BRICs (Brazil, Russia, India, and China) at the annual IMF–World Bank gathering in Washington this week. “In 2008, we helped raise the IMF’s funding capacity from $250 billion to $1 trillion. We can do something like this today.” No one seriously expected Brazil to save Greece. (Reuters called Mantega’s offer a “hollow power play” and a low-risk way to “enhance Brazil’s international status.”) But who’d have imagined this from the land that 15 years ago was a brittle link in the world financial order? “For so long, you were called a country of the future,” Barack Obama told a packed opera house in Rio de Janeiro in March, quoting the old saw that Brazil was the country of the future and always would be. “The people of Brazil should know that the future has arrived. It is here now.”

O que acham senhoras e senhores?

4° edição do Festival de Curtas Metragens de Direitos Humanos ENTRETODOS

Acontece entre os dias 20 e 23 de setembro de 2011, sempre às 16h, mostra do Festival de Curtas Metragens de Direitos Humanos ENTRETODOS, promovido pela Comissão de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo.
A mostra também ocorre entre os dias 17 e 25 de setembro em outros locais da cidade como o CineSesc, na Matilha Cultural e em vários outros espaços. 
Mas a  abertura oficial acontecerá no dia 20 de setembro, a partir das 21 horas, no CineSesc,com um debate com o cineasta Cao Hamburger, diretor de “Castelo RáTimBum”, amor de minha infância( o filme e a série, não o diretor para que fique bem claro ¬¬)


Programação completa aqui.


Quando:  de 20 a 23 de setembro, sempre às 16h
Onde:  Av. IV Centenário, 1268 – Portão 7A – UMAPAZ - Parque Ibirapuera
Informações: 11 5572-1004
Não é necessária inscrição prévia, mas recomendam chegar com 15 minutos de antecedência.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Viva a criatividade


 O que a criatividade não faz ...
 Faz tempo que vi o vídeo e faz tempo que digo que comprarei uma camisa masculina, porque a última que eu tive, do último ex foi para o saco da doação na minha antepenúltima crise do "fora energia velha".
 Se serve de alguma coisa, andei experimentando algumas camisas por aí e percebi que funciona melhor com as listradas mesmo, as 'peças' ficam mais bonitas ;) com as lisas perde metade da graça.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mudamos

Oh sim, nos mudamos.
Mudamos para um .com?
Para um blog com mais cara de profissa?
Migramos conteúdo?
A resposta para todas essas questões é não!
Então porque nos mudamos? Eis a questão!
Ainda não sabemos, talvez nunca venha a saber ...

...Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão ...


 (Trecho: "Tabacaria" 
Álvaro de Campos- Fernando Pessoa)